As principais diferenças entre a energia elétrica e a energia solar são: operação e funcionamento, vantagens e desvantagens, retorno, responsabilidade social e ambiental.
1) OPERAÇÃO E FUNCIONAMENTO
O sol é uma fonte de energia renovável e limpa, obtida diretamente da radiação solar através de painéis fotovoltaicos ou de reflexão que transformam a luz e o calor do sol em energia elétrica. Os painéis podem ser instalados no chão ou telhado do imóvel e a energia captada pode ser imediatamente utilizada.
A energia elétrica é produzida pela força das águas, que são fontes renováveis (mas não inesgotáveis) de energia. Nas barragens o fluxo da água é liberado conforme a necessidade de produção de energia.
A água passa pelos tubos e movimenta as turbinas acopladas a geradores que geram a energia elétrica. Das usinas a energia passa pela rede de distribuição.
2) VANTAGENS E DESVANTAGENS
Um dos benefícios mais importantes da energia solar é ser um recurso renovável e inesgotável. Não exige extração nem exploração constante de recursos naturais para seu funcionamento, porque a luz e o calor do sol estão sempre disponíveis.
A instalação é simples e tem resultados imediatos, além de baixíssimo custo de manutenção (a vida útil das placas solares é de mais de quarenta anos).
Como desvantagens, dependendo da necessidade e do espaço disponível, pode haver eficiência relativamente baixa de rendimento na produção de energia comparando com a energia elétrica e o custo inicial de instalação costuma ser elevado, embora existam várias opções de financiamento. A energia solar também precisa ser armazenada para horários e momentos em que a energia solar não esteja disponível.
A energia elétrica tem como vantagem principal a facilidade de transmissão, porque conta com uma rede de apoio extensa que facilita a instalação em praticamente todos os lugares.
Suas principais desvantagens são: o impacto social e ambiental da construção de barragens, que desalojam pessoas e destroem parte da flora e da fauna do local, além de constantes aumentos nas tarifas e o risco de acidentes e apagões.
3) RETORNO
O custo da energia solar varia conforme a complexidade do projeto e os equipamentos necessários para cada caso.
É um excelente investimento, pois o valor retorna para o consumidor imediatamente, com uma relação custo-benefício considerável: após a instalação a energia produzida é absolutamente gratuita, já que o consumidor gera a energia que consome.
É a melhor forma de economizar energia elétrica, porque o valor que seria gasto com a conta de luz diminui consideravelmente a partir do uso da energia solar.
Além da economia, é uma enorme vantagem contribuir para a preservação e o cuidado do meio ambiente, utilizando uma energia limpa, não poluente e que não tem qualquer impacto social ou ambiental.
A energia elétrica apresenta vantagens para produção em larga escala, com custos vantajosos. As usinas são duráveis e geram custos relativamente reduzidos para os consumidores.
Porém, a produção de energia elétrica exige frequente manutenção, tem custo elevado de instalação e manutenção e é suscetível a períodos de racionamento, apagões e constantes aumentos de tarifas.
4) RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
A energia solar é a melhor opção para a garantia de um futuro ambientalmente sustentável, com baixas emissões de carbono, com uma fonte de energia limpa, segura e duradoura. Sua adoção estimula a economia, cria postos de trabalho e melhora a integridade e a segurança das redes de energia.
A sua produção não interfere na natureza, não gera qualquer impacto sobre o meio ambiente e sua utilização e funcionamento não apresentam riscos imediatos e nem posteriores ao local onde se encontram os painéis.
Como o impacto ambiental da energia solar é muito menor do que o impacto da energia elétrica, que é matriz energética preponderante no Brasil, inverter essa lógica é fundamental para preservar e proteger a fauna, a flora, os recursos hídricos, a biodiversidade e a vida.
Como energia renovável, a energia solar é também energia de conscientização, de responsabilidade social e ambiental, contribuindo para a sociedade, a natureza e, de forma mais específica, para a economia, a sustentabilidade e a qualidade de vida dos consumidores.
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